
O QUEIJO MINAS ARTESANAL: AGORA PATRIMÔNIO
CULTURAL IMORTALIZADO PELA UNESCO.
A Globalfood ruma aos seus 40 anos e contabiliza que, metade desse trajeto, pelo menos, tenha sido de acompanhar alguns produtores artesanais de queijos, suas regiões e suas histórias de sabor e tradição. Como por exemplo a região da Serra da Canastra onde nos envolvemos, profundamente, na questão da rastreabilidade dos queijos, através de nossas etiquetas de caseína. Ou em outras regiões como o Serro e Serra do Salitre, por exemplo, onde estamos lado a lado com diversas pequenas indústrias ajudando a que desenvolvam produtos que estão, cada dia, mais reconhecidos. Merecidamente conhecidos e reconhecidos.
Além do sabor, qualidade e rentabilidade, existem os aspectos sociais que nos impulsionam a acompanhar de perto esse mercado: a produção de queijos artesanais representa não apenas um forte aspecto cultural, mas também um importante motor econômico. Esta atividade viabiliza a geração de emprego e renda, especialmente para famílias na zona rural, incentivando a permanência dos agricultores em suas propriedades e promovendo oportunidades para mulheres e jovens. Temos muita admiração por esse papel social das produções artesanais de alimentos. E agora também um reconhecido papel cultural.
RECONHECIMENTO MUNDIAL, CULTURAL E GASTRONÔMICO.
Há uns anos os queijos artesanais, símbolos da identidade gastronômica de Minas Gerais, foram reconhecidos pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Foi um passo importante para os produtores. O público brasileiro passou a conhecer e consumir mais e mais esses queijos, mudando a vida e os ganhos de muitos produtores.
E o IPHAN não parou em seu propósito da valorização queijeira mineira. Junto com a Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais promoveram a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal junto à UNESCO.
Leandro Grass, presidente do IPHAN, destacou a importância da preservação desse patrimônio, identificando que o valor do queijo vai além do produto em si; ele representa a sabedoria de gerações e a essência da agricultura familiar no Brasil. Por isso, o reconhecimento da UNESCO é tão importante. É um pacto de cuidado e preservação, que visa projetar essa herança não apenas para Minas Gerais, mas para o Brasil e o mundo.
Este reconhecimento fortalece o sentido de pertencimento e orgulho dos produtores, que dedicam suas vidas ao cuidado dos animais e ao preparo artesanal do queijo.
MINAS GERAIS CELEBRAM SEUS QUEIJOS!
Minas Gerais tem vivido momentos marcantes ao celebrar o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
A celebração tem sido, digamos assim, grande. Para coroar essa conquista, um queijo monumental de duas toneladas foi transportado até a capital mineira, simbolizando a riqueza e a tradição desse tesouro culinário.
No Brasil, destacamos o Dia Nacional do Queijo, celebrado em 20 de janeiro, e o Dia dos Queijos Artesanais de Minas, instituído em 16 de maio. Esta última data foi sancionada pela Lei 22.506/2017, lembrando o dia em que o Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O queijo, produzido pela humanidade desde a época neolítica, é uma expressão da identidade cultural de cada povo, transmitindo tradições e características regionais. Essa ligação entre o alimento e a cultura possibilita a existência de museus dedicados ao queijo em diversas partes do mundo, como o Dutch Cheese Museum, na Holanda, e o Museu do Queijo de Pêraboa, em Portugal, onde a trajetória desses alimentos é celebrada e registrada.
Em Minas Gerais, por exemplo, o Museu Queijo Canastra, situado em Medeiros, se destaca como um centro de referência para os queijos artesanais da região.
RECONHECIMENTO MUNDIAL, CULTURAL E GASTRONÔMICO.
Atualmente, o governo de Minas Gerais reconhece 16 regiões como produtoras de queijos artesanais. Dentre elas, dez são dedicadas ao Queijo Minas Artesanal, enquanto as demais produzem diferentes variedades de queijos que também carregam a marca da tradição mineira. Em um mundo onde a globalização tende a homogeneizar os sabores, a rica diversidade do Queijo Minas Artesanal nos lembra da importância de valorizar a cultura local e as tradições que nos conectam às nossas raízes. Na sua próxima visita a um mercado, procure pelas delícias artesanais da nossa terra. Na Globalfood, temos orgulho de contribuir para a valorização e aprimoramento da produção de queijos artesanais, trabalhando diretamente com nossos clientes para elevar a qualidade desses produtos que dignificam nossa gastronomia e história. Celebramos essa conquista junto a todos os queijeiros e amantes do queijo, reafirmando nosso compromisso com a preservação e valorização de um patrimônio cultural inestimável!
O artigo, O Queijo Minas artesanal: agora patrimônio cultural imortalizado pela Unesco, foi publicado em 23 de janeiro de 2025